observador interno

eles entram e deambulam.... os pensamentos que nascem fruto da forma estranha que te habituaste a viver. amarrad@, aprisionad@ dentro de ti própri@. colocaste um lenço preto em volta dos teus olhos e assim te habituaste a viver... ou a sobreviver! achas mesmo que tens o poder de controlar os outr@s? acreditas mesmo que és capaz de conquistar o mundo, quando o sentimento que te percorre é de medo? acreditas mesmo que a droga, o alcool, a adrenalina, o açucar, o vício, o sexo saciam essa carência que se intsalou dentro de ti?
talvez até acredites que sim... talvez até consideres que estás a fazer tudo correto, rumo à vitória.
e achas que estás  a conseguir? talvez não. um conselho, foca-te em ti! escuta-te, observa esse ruído interior com o qual te habituaste a viver e te identificaste. achas mesmo que esses pensamentos são Tu? olha bem para eles? de onde é que eles vêm? de dentro de ti ou do mundo lá de fora?
talvez tenhas vivido, ou achado que tens vivido, livre mas dentro de uma prisão.
desconfia... e desconfia sempre e sorri. e verás que um novo Eu, ou talvez o verdadeiro Eu, comece a surgir. talvez aquela força que tanto precisas e procuras por entre a multidão esteja mesmo dentro ti!
não procures fora o que está dentro! abraça a tua liberdade e escolhe a tua liberdade! sê louco e ousado o suficiente para te permitires viver a vida que realmente queres viver. mantém-te despert@ e respeita-te e abraça-te e pemitte-te e sente-te e ama-te. e deixas as emoções surgirem e, mais do que isso, deixa-as ir... deixas-as voar. devolver isso que não te pertence à terra. sopra bem fundo e deixa a emoção e o pensamento negativo voarem, dentro de um balão. e no final, a tua essência permances ali, limpa e alegre.

boas observações! mantém-te despert@

em contacto com a tua liberdade

Lamentas-te por não teres, por não seres, pelos outros não te reconhecerem. E?
Sim, E? Já viste o espetáculo da vida?
Já assististe ao espetáculo do nascer do sol, de mais um dia? Provavelmente, poucas ou nenhuma. E ainda assim, a vida continuar a sorrir para ti todos os dias. Ela que te observa e tu insistes em continuar cego! Forma estranha de viver, não?
Talvez seja a melhor forma que encontraste para pedir ajuda, enquanto os gritos ecoam, dentro de ti.
Tu que vives e amas, liberta-te da parte de ti que te mantém aprisionado dentro de ti própria. A linha entre a tua liberdade e prisão é ténue. A responsabilidade de decidir qual dos caminhos a abraçar, é tua!
Nesses instantes segundos em que jogas o jogo do coração vs alucinação, sente de onde vem as respostas. Elas estão sempre lá. Tem a coragem e determinação para seguir as respostas loucas que te amedrontam (ou amedrontam apenas a mente ou o ego ou uma 2ª pele que não te pertence)… não há maior felicidade para um homem do que ser aquilo que ele quer ser.
Investe mais tempo a olhar para ti, a escutares-te, a sentir-te. Ouve a voz da sabedoria que reside dentro de ti. Vive na tua verdadeira pele, sente a tua essência por debaixo do teu corpo, sente as partículas e a energia que flui no teu corpo e talvez a mudança… a magia aconteça!
Bons voos Irmão!

ingenuidade que dói

Eu que voava sozinha e de repente tu vieste soprar-me e tornar o meu voo ainda mais leve, quente e sublime….
Talvez nunca as nossas mãos se devessem ter tocado.
Talvez a nossa energia nunca se devesse ter cruzado…
Escondes-te atrás desse sorriso. Escondes o receio, o medo, escondeste de ti? Tentas camuflar essa vontade que inflama… dizes que queres, dizes que sentes… mas afinal sentes o quê? Queres o quê?
Palavras existem muitas… gestos poucos. Talvez seja eu que mais uma vez ainda não aprendi a fechar mais vezes o meu coração. Ele guarda e esconde tantos segredos… tal como o teu! Mas a vida é feita de acontecimentos e experiências que vêm e vão e passam. Eu tenho as minhas, tu tens as tuas… E? Já as partilhastes com alguém? Não? Tens vergonha? Acho que já tiveste mais…
Se dizem que nada acontece por acaso… então, deve existir algo por trás que explique a agitação que me causas…
 E não, não te leio…. Leio-nos! Vejo em ti o meu reflexo. Talvez ainda não tenhas reparado.
Não, não sei o dia de amanhã… e ainda bem, ainda assim, agita-me e incomoda-me o facto de se desejar e não tentar.
E talvez todas as palavras trocadas tenham apenas sido uma oportunidade para despertares e sentires que estás vivo. E eu? Bem, eu cumpri com um dos meus propósitos de vida, o de tocar subtilmente em corações gelados e aquecê-los e de os ressuscitar novamente.
Talvez tenha de me deixar ir… talvez tenha de continuar a voar sozinha!
Ingénua eu….

batimento que vibra

e novas cores correm no meu corpo... talvez novas asas, talvez novos voos se aproximem,, talvez o vento sopre a meu favor ou simplesmente o vento sopra e nada acrescenta, apenas a certeza que há uma luz brilhante que habita em mim.
sim, e em ti também, certamente que ainda não a viste, nem sequer a sentiste. Ou não?
sabes de que novos voos e cores falo? falo do castanho, do azul, do verde e do veremelho.... e também existe o dourado, essa cor que habita em mim e que é invisível aos olhos de que comigo se cruza!
olham para mim e sentem um "não sei bem".... enquanto alguns olham eu observo e leio-te a ti e a tantos outros o que possas estar a pensar... mas desta vez, bem desta vez, enquanto eu voava e observava, tu também fizeste o mesmo! não sei como... foi talvez uma espécie de relâmpago, de estrela cadente que uniu ainda não sei bem. foi talvez sentimento ao primeiro toque.
quem sou eu? quem és tu? o que o sol, a terra e o vento nos reserva?
talvez tudo, talvez nada! talvez a magia, talvez o encanto, talvez o brio e uma nova forma de viver e sentir e experienciar e saborear a essência no seu estado mais puro!... e tudo são possibilidades.
amanhã amanhece para um novo dia e as máscaras, essas, ficam ali penduradas. eu sorrio para agora. para o presente e perdoo-te passado! estou cada vez mais preparada e consciente das alucinações criadas... não são fruto do que o acaso e a sociedade fizeram de mim. sou eu e muito mais... que a maioria não consegue ver essa transparência nos meus olhos... e, no entanto, há alguns....
tenho apenas e somente um momento, o agora e é nele que o meu coração vibra!e continuará a vibrar... com ou sem verde, castanho ou vermelho ou dourado. envolvo-me por entre o que me abraça.

http://vimeo.com/search?q=love

Será?

Será?

Há uma força e uma energia em mim que diz vai, just fly and dance and take risks.

E em ti? Será que percorre em ti essa energia?

Comprometes-te contigo próprio@ e depois desistes? Que estranha forma tens tu de te desonrares.

O que o alguém ou algo tem reservado para mim? Não sei! Sei a acredito, cada vez mais e com mais força que a vida me sorri… e a ti também. Sim, a ti! Mas calma, precisas de sorrir para ela sorrir para ti também, creio!

Os anjos voam porque são leves e têm asas!

A borboleta tornou-se fénix… e decidiu que estava na hora de arriscar e libertar-se das amarras.

Seguem-me os meus irmãos natureza. Seguem-me e torcem por mim. E com tanta imensidão e beleza a contemplar-me, eu sei que estou sempre acompanhada. O meu coração vai sempre balançar e fluir!

Segues-me? Será?

(des)hábito

estou e não estou!

respiro, escuto o ar a entrar e sair. é suave, quase silencioso, só eu o escuto.

é aí que estou em modo presente. E enquanto o ar entra e sai, a vida ao meu redor acontece.

e sabem, quando estou e não estou, observo os que andam por aí afinal estão muito mais preocupadas elas próprias do que com os outros. estão mais preocupadas em perceber como a vida funciona, em vez de a simplesmente viver…

aproximo-me e o que vejo?pPessoas que franjem os olhos, que sorriem com os músculos da face tensos… talvez isso signifique que estejam aborrecidas com o mundo… ou então com o colega do trabalho ou com um problema com o filho, com o chefe…… ou então estão simplesmente num estado que as impossibilita de desfrutar daquele momento em que o sol lá cima sorri e a chuva cai e o vento sopra e as pessoas sorriem e o coração bate e o “EU” está lá.

pois é, habituaste a complicar as coisas que não são para complicar, habituaste a esconder dos locais em que até querias ser visto, habituaste a experimentar sensações que até querias provar, habituaste a abanar a cabeça, a dizer que não, quando todo o teu corpo dentro de ti vibrava, implorando-te para que dissesses sim, habituaste a prender as lágrimas, quando o que apenas querias era deixar que elas escorressem, habituaste a caminhar com o olhar posto no chão, quando o que queria era erguer-te e olhar bem no fundo dos olhos do outro e do céu, habituaste e não viver quando apenas querias agarrar o vento e abraçar a vida!

até quando escolhes viver assim?

quando te renovas e te desapegas e descomplicas e apenas VIVES?

essência

E...

depois o tempo passa pequeno mortal que te habituaste a viver como se um piloto
automático fosses. até gostavas, não era?
achas que ou outros se preocupam mesmo contigo? alucinação essa que teima em persguir-te.
abandona esse diálogo interno que te atormenta e aprisiona e sufoca. queres viver na sombra, na espuma da vida ou queres atirar-te a ela e abraçá-la e conquistar a tua liberdade, agora!?
deixa os pensamentos mesquinhos que tem abafam...desapega-te, distancaita-te, desarma-te! não fujas de ti
próprio! ousa seres frágil. sim, isso mesmo... dizeres ao mundo que precisas de ajuda e que não tem mal nenhum. talvez os outros até sigam as tuas pisadas e te copiem... deixa-te ser modelo.
observa-te! contempla o teu corpo, os teus pensamentos, as tuas emoções. e depois de seres mestre de ti, então podes avançar observar os outros que agora alucinas seres os teus inimigos.
pára! não queiras ser vítima do preconceitos exteriores! que queiras sim, sentir a fonte de energia que flui atavés de ti... ainda não tens essa capacidade, pois não? não sabes do que falo? talvez até faças julgamento destas palavras... mas sabes que mais, ótimo! ao contrário de ti, eu tenho a capacidade de escutar-me e tocar-me bem lá no fundo, onde tudo acontece. e lá no meu mundo, também há espaço para ti.

 

viagem até mim

e se tudo aquilo que vivi foi, na verdade, apenas mentira?
e se tudo aquilo que pensei foi apenas alucinação?
e se as pessoas que cruzaram na minha vida, não foram por acaso?
e se as pessoas que eu deixei entrar no meu mundo, tivessem uma intenção?
e se os acontecimentos pelos quais passei, tinham um propósito?
e se afinal, eu pudesse recomeçar, quem seria?

talvez, o que estou a fazer exatamente agora, neste momento.
nada está estanque... há sempre algo a acontecer lá fora. tudo tem vida, tudo brilha, mesmo quando a chuva cai ou faz cinzento lá fora.
mas antes de me aventurar na viagem ao exterior, faço a viagem mais longa que possa existir, dentro e até mim, onde a essência e vida plena me faz sorrir, enquanto lá fora, os outros choram, lamentam-se, gritam, atacam, insultam-se, valentiam-se, mascaram-se! cale-se esse medo e vulnerabilizem-se! perdoem-se a cada instante!