domingo, 28 de junho de 2015

sementes do coração

e o tempo lá vai ele. o vento sopra os ponteiros do relógio como se penas se tratasse.
e então e eu e tu... tens-te deixado ser soprada pelo vento?
leva a tua mão ao teu coração e sorri! e quando o tic tac ecoar dentro da cabeça, sorri. afinal são apenas ponteiros.
e enquanto o vento sopra, o que semeia o teu coração? o que diz o teu corpo? o que expressa a tua alma? ou talvez não a expressas porque ta habituaste a camuflar essa parte de ti mais profunda que nasceu contigo; ou talvez não escutas nem sentes nem tocas no teu templo, o teu corpo, a tua pele; ou tavez não tenhas semeado os sonhos que carregas o teu coração...
e um dia após outro termina, uma hora após outra, teu coração chora e entristece porque não o escutas nem acaricias. hoje, amanhã e depois o tempo torna-se um algoz para ti. corres, suas, choras e discutes com ele porque ele não te tem trazido o que gostarias de ter. e afinal que sonhos teus gostarias que o tempo te trouxesse? que sementes do coração tens lançado à terra?

quantas mais horas e dias irás continuar agarrado, colado e asfixiado por essas forma de viver que não queres. quanto tempo mais irás desapegar-te desse corpo estranho que sabes que não te pertence?
solta-te, ganha asas! viaja profundamente para dentro de ti! descobre-te, cumprimenta-te, toca-te, experimenta-te, sorri-te... ilumina-te, semeia-te! acorda, acorda... solta-te, desafia-te. vales tanto, tu. o mundo, o universo, as pessoas, os teus irmãos precisam de ti, do teu contributo, do teu exemplo, do teu sorriso verdadeiro, da tua essência, da tua alma, do teu génio, da tua luz, da tua inteligência, do teu entusiasmo, da tua paixão, da tua determinação, da tua coragem, do teu equilíbrio, do teu silêncio, da tua consciência universal, verdadeira, limpa. as pessoas precisam do teu exemplo das tuas ações! e sobretudo, precisam do teu AMOR!

a responsbilidade e escolha é tua e minha. e eu sei que o que queres semear. por isso, apenas vai, deixa a lava do vulcão que carregas explodir! ingénua eu, sim, talvez por acreditar que é possível um mundo novo. e sim, acredito.