segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

sim, é hora!




Sim, é hora de superar
Sim, é hora de ousar
Sim, é hora de arriscar
Sim, é hora de desafiar
Sim, é hora de fintar
Sim , é hora de sorrir
Sim, é hora de chorar
Sim, é hora de gritar
Sim, é hora de calar
Sim, é hora de experimentar
Sim, é hora de sentir
Sim, é hora de sonhar
Sim, é hora de amar
Sim, é hora de cheirar
Sim, é hora de provar
Sim, é hora de cantar
Sim, é hora de dançar
Sim, é hora de correr
Sim, é hora de querer
Sim, é hora de deslizar
Sim, é hora de fluir
Sim, é hora de parar
Sim, é hora da respirar
Sim, é hora de perder
Sim, é hora de agradecer
Sim, é hora de esquecer
Sim, é hora de respeitar
Sim, é hora de avançar
Sim, é hora de abraçar
Sim, é hora de tolerar
Sim, é hora escolher
Sim, é hora conhecer
Sim, é hora de acontecer
Sim, é hora de desmascarar
Sim, é hora de querer
Sim, é hora de perdoar
Sim, é hora de inspirar
Sim, é hora de recomeçar
Sim, é hora de renascer
Sim, é hora de acreditar
Sim, é hora de dizer não
Sim, é hora de viver!
Bom Ano 2013

Bom Ano 2013!

domingo, 16 de dezembro de 2012

ruído calado!

sentada!
escuto o ruído que há em mim, que quer sair, que quer gritar, manifestar-se, que quer chorar, que quer criticar, que quer amarrar-me!
saber calá-lo, como? o ruído que faz barulho, que às vezes também te incomoda, te assombra e aniquila!
maldito sejas tu ou ainda bem que cá estás, que me visitaste hoje?!
se estás aqui, alguma razão há de existir. talvez brinque contigo, talvez te sorria, talvez te finte, talvez fale contigo, talvez te aceite! sim, é isso. aceito-te... só que neste jogo que quase me retém a minha respiração, eu sei, sim eu sei ruído, que eu não faço parte de ti e tu não fazes parte de mim. sim, eu sei que eu não sou nem metade do que queres que eu escute. é aí que eu te enfrento... vou até à fonte onde brota toda a energia que me pertence e percorre e faz sentir viva, e lá escuto-me verdadeiramente, escuto o peito que os pulmões fazem inchar e desinchar, sinto o coração a bater, sinto o ar que sai do meu nariz a tocar nas minhas mãos e nos meus dedos longos e magros, concentro-me e sorrio para debaixo do meu peito,  para o meu porto seguro, porque é aí que eu nasço a cada instante, que sorrio, que em me encontro, que eu visito sempre a minha verdadeira casa, a minha liberdade, o meu amor, o silêncio que te incomoda!
e aí, ruído, tu calas-te, porque não fazes parte dela! e é aí, em que eu visto e minha verdadeira pele! é aí que sei quem sou e para onde devo ir! é aí que limpo a lágrima que cai, que sorrio, que ponho as asas e que vivo!