fecho os olhos e faço a eterna viagem, aquela que não tem preço... viajo até aos olhos brilhantes que sorriam, até à curiosidade pueril que crepitava a cada instante à medida que a retina captava o mundo; até ao sorriso iluminado pelo sol do universo que teimava abrir-se por quem pensava; até à espontaneidade e vontade de abraçar a terra, cheirar o vento, tocar nos pássaros, fintar a água; até aquele sentimento de liberdade que não sabia nem queria saber quem era ou o que era o medo, a insegurança, o receio e só queria tocar e sentir e observar e experimentar; até aquele olhar estranho que olhava com admiração quando alguém queria impor as regras, até àquele jeito de ser, despida, dos "se" e dos "devias" e dos "tenho"; até à vontade de contrariar o mundo e dizer eu sei que vocês estão todos errados e mesmo assim perdoar; até à terra dos sonhos onde eles se tornavam realidade aqui na cabeça; até à fase que olhava para uma cadeira como um obstáculo a derrubar, com um sorriso e espontaneidade. Até aí, infância, até mim que fui e sou a sonhadora que não na essência não tem simplesmente medo de Ser eu, a eterna criança que quer (re)acordar e inspirar.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
viagem despida e nostalgica
fecho os olhos e faço a eterna viagem, aquela que não tem preço... viajo até aos olhos brilhantes que sorriam, até à curiosidade pueril que crepitava a cada instante à medida que a retina captava o mundo; até ao sorriso iluminado pelo sol do universo que teimava abrir-se por quem pensava; até à espontaneidade e vontade de abraçar a terra, cheirar o vento, tocar nos pássaros, fintar a água; até aquele sentimento de liberdade que não sabia nem queria saber quem era ou o que era o medo, a insegurança, o receio e só queria tocar e sentir e observar e experimentar; até aquele olhar estranho que olhava com admiração quando alguém queria impor as regras, até àquele jeito de ser, despida, dos "se" e dos "devias" e dos "tenho"; até à vontade de contrariar o mundo e dizer eu sei que vocês estão todos errados e mesmo assim perdoar; até à terra dos sonhos onde eles se tornavam realidade aqui na cabeça; até à fase que olhava para uma cadeira como um obstáculo a derrubar, com um sorriso e espontaneidade. Até aí, infância, até mim que fui e sou a sonhadora que não na essência não tem simplesmente medo de Ser eu, a eterna criança que quer (re)acordar e inspirar.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
perfeição que precisa de amor
Incessante perfeição que obrigas, que controlas, que esmagas, que aprisionas, que tiras e roubas a vida de quem se esforça demasiado, de quem se obriga a sobreviver, de quem te sobrecarrega às costas, no corpo que, no final esmorece, cai e rende-se a ti.
Tu que entras na vida dos mais inocentes e fintas a verdade que esses ingénuos não conseguem desfintar, queres ser a protagonista, queres ser a rainha nas relações. Tu que te impões e és desplantes, instalas-te, espreguiças-te e ludibrias os mais simples e despidos de malícias, cortas o encanto dos momentos. Porque tu és triste, porque queres agradar a essa multidão que te circunda, porque queres dizer não e dizes sempre sim, porque vives com medo de fraquejar, porque te escondes em vez de expandires-te, porque te limitas em vez de te elevares, porque escolhes o ataque em vez da responsabilidade.... porque apenas vives com medo, porque apenas precisas de atenção, porque apenas precisas de amor e perdão para viver.
...e tu que também voas, preferes a felicidade ou a perfeição?
Tu que entras na vida dos mais inocentes e fintas a verdade que esses ingénuos não conseguem desfintar, queres ser a protagonista, queres ser a rainha nas relações. Tu que te impões e és desplantes, instalas-te, espreguiças-te e ludibrias os mais simples e despidos de malícias, cortas o encanto dos momentos. Porque tu és triste, porque queres agradar a essa multidão que te circunda, porque queres dizer não e dizes sempre sim, porque vives com medo de fraquejar, porque te escondes em vez de expandires-te, porque te limitas em vez de te elevares, porque escolhes o ataque em vez da responsabilidade.... porque apenas vives com medo, porque apenas precisas de atenção, porque apenas precisas de amor e perdão para viver.
...e tu que também voas, preferes a felicidade ou a perfeição?
sábado, 11 de fevereiro de 2012
mensagem para ti
Hoje os olhos, os pensamentos, os sentimentos não queriam
descolar do passado. Em vários momentos, vi-te aqui, bem ao meu lado dos meus
braços. Quase que sentia os teus pequenos dedos nos meus longos. Veio
visitar-me a cor da tua pele escura, a contrastar com a minha cor pálida; a cor dos teus olhos como a noite escura que
cai, mas iluminada pela lua. Hoje, sorri
para ti mas tu não sentiste ou talvez sim. Pedi àquele pássaro que passou por
mim para te levar um sopro meu. Talvez ainda não tenha chegado, talvez nem
chegue, talvez se perca no caminho, talvez tu nem o mereças, talvez tu nem
estejas preparado, talvez tu nem sentirás, talvez o rejeites mesmo quando o
sopro for soltado.
Nostalgia que corrói por um lado, mas que estimula por
outro. Sorrio primeiro para mim, depois para ti e sorrio.
Eu não te perdi não,
nem tu a mim. Apenas nos cruzamos e deixamos uma mensagem um ao outro. Como todos aqueles com quem tu te cruzas e eu também. It's life. Ainda
não percebeste?
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Raio de luz
Por entre o som e o frio do vento; por entre janelas e folhas que caem; por entre deambulações, devaneios e pensamentos, sensações, emoções. Por entre nuvens, olhares, dúvidas. Por entre ruídos internos, condicionalismos, imposições que tu e eu e nós impusemos; por entre o dia e a noite; por entre observações, palavras, conversas; por entre receios e inseguranças; por entre opiniões; por entre realismo e virtual, por entre verdades e falsidades; por entre falsas verdades e verdades falsas; por entre passado, presente e futuro; por entre paz, ódio, raiva, delicadeza... amor. Por entre ti, por entre aí, agarro num raio de luz e ilumino.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Cores tuas
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