terça-feira, 26 de março de 2013

essência

E...

depois o tempo passa pequeno mortal que te habituaste a viver como se um piloto
automático fosses. até gostavas, não era?
achas que ou outros se preocupam mesmo contigo? alucinação essa que teima em persguir-te.
abandona esse diálogo interno que te atormenta e aprisiona e sufoca. queres viver na sombra, na espuma da vida ou queres atirar-te a ela e abraçá-la e conquistar a tua liberdade, agora!?
deixa os pensamentos mesquinhos que tem abafam...desapega-te, distancaita-te, desarma-te! não fujas de ti
próprio! ousa seres frágil. sim, isso mesmo... dizeres ao mundo que precisas de ajuda e que não tem mal nenhum. talvez os outros até sigam as tuas pisadas e te copiem... deixa-te ser modelo.
observa-te! contempla o teu corpo, os teus pensamentos, as tuas emoções. e depois de seres mestre de ti, então podes avançar observar os outros que agora alucinas seres os teus inimigos.
pára! não queiras ser vítima do preconceitos exteriores! que queiras sim, sentir a fonte de energia que flui atavés de ti... ainda não tens essa capacidade, pois não? não sabes do que falo? talvez até faças julgamento destas palavras... mas sabes que mais, ótimo! ao contrário de ti, eu tenho a capacidade de escutar-me e tocar-me bem lá no fundo, onde tudo acontece. e lá no meu mundo, também há espaço para ti.


 



domingo, 3 de março de 2013

viagem até mim

e se tudo aquilo que vivi foi, na verdade, apenas mentira?
e se tudo aquilo que pensei foi apenas alucinação?
e se as pessoas que cruzaram na minha vida, não foram por acaso?
e se as pessoas que eu deixei entrar no meu mundo, tivessem uma intenção?
e se os acontecimentos pelos quais passei, tinham um propósito?
e se afinal, eu pudesse recomeçar, quem seria?

talvez, o que estou a fazer exatamente agora, neste momento.
nada está estanque... há sempre algo a acontecer lá fora. tudo tem vida, tudo brilha, mesmo quando a chuva cai ou faz cinzento lá fora.
mas antes de me aventurar na viagem ao exterior, faço a viagem mais longa que possa existir, dentro e até mim, onde a essência e vida plena me faz sorrir, enquanto lá fora, os outros choram, lamentam-se, gritam, atacam, insultam-se, valentiam-se, mascaram-se! cale-se esse medo e vulnerabilizem-se! perdoem-se a cada instante!