domingo, 24 de junho de 2012

o outro lado do nada

final de tarde e eu deixo-me banhar pelo sol…
enquanto me questionava, o que é que eu preciso de fazer a seguir, a resposta foi desfortante: nada.
então lembrei-me de fazer imediatamente outra questão. o que é que eu posso fazer com este nada, sendo que, só facto de estar a pensar, para mim, já significa estar a fazer alguma coisa.
o que fazem vocês com os vossos nadas? como os desfrutam?
eu dei por mim a escutar os pássaros, a observar os movimentos das andorinhas, voando em círculo imperfeito;  a contemplar o azul do céu que termina num tom quase branco. mais do que isso, foquei-me no meu interior e fiz a questão que me tem acompanhado desde há cerca de 10 dias: como me estou a sentir agora? o adjetivo custa a sair… mas a primeira resposta expressou-se através do meu corpo: dor física. então, surgiu outra questão. porquê esta dor física? e a resposta estava já cozida: porque tenho ignorado os sinais dados pelo meu corpo de que preciso de cuidar dele para conseguir ser capaz de desfrutar dos nadas com prazer. as respostas que queremos estão sempre dentro de nós!
então, é esta a intenção para esta semana, a nível pessoal: melhorar a minha saúde, com uma ida a um especialista e marcar sessões de fisioterapia. porque quero ser moderadamente egoísta e quero melhorar o prazer que tenho nos momentos dos nadas.  





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