Um dia de sol pode ser tão bonito com um dia de chuva, e
está tudo bem. A forma como lidas com esses dias depende de ti. A forma como
percecionas a beleza contido no sol ou na chuva é da tua responsabilidade.
O mesmo podes fazer em relação à forma como vives contigo,
na relação com o teu corpo, com os teus sentimentos, com os teus pensamentos.
Podes escolher que dentro de ti faça chuva, que as nuvens te
invadam e transponham os teus órgãos, tendões, células. Mesmo perante um dia de
sol lá fora, dentro de ti preferes escolher ouvir os trovões, que porventura te
assustam. Escolhes que o coração siga a ira dos furacões e a faça estragos por
onde passa. Continuas a preferir viver apegado a um tempo que te amarra e te
faz sofrer.
Podes também escolher viver com o sol e o céu dentro de ti. Podes
decidir projetar raios de sol dentro de ti e para fora de ti. Podes também
plantar o teu jardim cheio de girassóis e outras flores. Podes decidir plantar
árvores, árvores que podes contemplar e te fornecem o oxigénio que precisas
para reenergizar o teu corpo e os teus órgãos, para te dar energia, força e
vitalidade. Podes escolher ver o arco íris e deixar que os teus olhos se tornem
estrelas que iluminam e guiam. Podes deixar que o teu coração se encante com a
beleza do mar, dos bosques.
Muitas vezes surgem
nuvens no céu. Ainda assim, depende ti se permites que elas escondam o sol e extrapassem
para dentro de ti.
Nesses momentos, usa o teu amigo vento. Deixa que o vento
sopre para fora de ti as nuvens e abra caminho para apenas permanecer o céu e o
sol brilharem, tu.
E lembra-te, lembra-te de divertires
na chuva, permitires que ela te toque, te lave e limpe sem tu te tornares a
chuva.
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