deixo-me permanecer em modo observadora e torno-me espectadora desperta da vida, dos gestos programados, dos detalhes, das expressões de rosto a denunciar a discórdia, o desconforto o descontentamento, as lamentações. outras escolhem, inconscientemente, brincar com as palavras e optam por dar um pontapé as dificuldades (algumas fruto da imaginação). permaneço no silêncio e deixo-me estar, apenas tocada pela leveza do ar, pronta para carregar (novamente) no play e envolver-me por quem me cruzo, com coragem para amar tudo aquilo que é e tudo aquilo que existe. porque não?
segunda-feira, 23 de abril de 2012
porque não amar?
magia de fazer acontecer através do meu corpo, dos meus dedos, dos meus
olhos... através do estado sublime em que escolho estar por entre cada
segundo que invade a meu agora. quero prender-me, sentir e moldar o presente, como uma criança que finta a areia que lhe toca naquele pequenos e ingénuos pés.
deixo-me permanecer em modo observadora e torno-me espectadora desperta da vida, dos gestos programados, dos detalhes, das expressões de rosto a denunciar a discórdia, o desconforto o descontentamento, as lamentações. outras escolhem, inconscientemente, brincar com as palavras e optam por dar um pontapé as dificuldades (algumas fruto da imaginação). permaneço no silêncio e deixo-me estar, apenas tocada pela leveza do ar, pronta para carregar (novamente) no play e envolver-me por quem me cruzo, com coragem para amar tudo aquilo que é e tudo aquilo que existe. porque não?
deixo-me permanecer em modo observadora e torno-me espectadora desperta da vida, dos gestos programados, dos detalhes, das expressões de rosto a denunciar a discórdia, o desconforto o descontentamento, as lamentações. outras escolhem, inconscientemente, brincar com as palavras e optam por dar um pontapé as dificuldades (algumas fruto da imaginação). permaneço no silêncio e deixo-me estar, apenas tocada pela leveza do ar, pronta para carregar (novamente) no play e envolver-me por quem me cruzo, com coragem para amar tudo aquilo que é e tudo aquilo que existe. porque não?
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"Da esplanada em vão me projecto
ResponderEliminarPara lá de onde me sinto.
Tento ver sem me ver
Na esperança súbita de saber
Em que movimentos me finto.
Naquele entrecruzar constante
Neste chocar sem chocar
Onde o espaço é quase tudo
e o tempo quase nada
me tento em vão ver passar.
Uns vão rindo outros sorrindo
outros vão de rosto mudo
há quem simplesmente vá indo
Na fé que o vento varra tudo
Mas eis que um olhar diferente
vestes tu a esvoaçar
como se à muitos prédios
não nos tirassem o ar.
Na fronte leva a certeza
De mar manso em lua cheia
deixo 20 paus na mesa
vou apanhar a boleia"
:)
Certeza silenciosa... vejo-me à boleia e ver passar por caminhos que quero trilhar :)
EliminarÉ possível voar dentro de uma gaiola? Muitas aves o fazem, iludindo a sua sorte, sonhando a liberdade.
ResponderEliminarVoar interiormente, sim, mas aberta para o Mundo, sem receio de voos mais altos...
No Sábado passado, a caminho de Heathrow, mal dormido, sentei-me em frente a outra "rapariga do metro". Cabelos louros, olhos azuis, camisola colorida, jeans, não sei porquê, pensei em ti. Já em Amsterdão, à saída do avião, uma hospedeira dirige-se a mim, sorridente: "Que coincidência! Veio comigo neste voo e estava sentado à minha frente no metro!" Não a reconheci, com a camisola e os jeans trocados pelo uniforme azul.
Hoje encontrei por acaso os teus 'Voos interiores'. Pensei nela. E sei porquê. Holandesa, não voará tanto interiormente como tu. Mas voa muito e muito alto: a 39.000 pés, uns bons 11.900 metros de altura.
Tudo isto para te dizer que tenho saudades...
E.T.